I n c l u s ã o

"Toda inclusão depende primordialmente, do olhar de cada um".
Rosicler Netto
Experiência com Inclusão
A cada ano temos desafios e barreiras que precisamos transpor para a eficácia do nosso fazer docente. Desde 2008, estou vivenciando uuma situação bastante desafiadora com a minha turma que era 3ª série e este ano com a 4ª série do ensino fundamental de 9 anos, pois a situação é com o mesmo aluno C.F.G.
Este aluno que freqüenta a nossa escola desde a 1ª série, em cada série que ele passa, o mesmo permanece no mínimo 2 anos em cada uma, acredito que o mesmo não tinha uma avaliação diferenciada nos anos passados, agora sei que o mesmo esta sendo avaliado de forma diferente, pois a partir do ano passado e neste ano já realizamos com ele um parecer descritivo, enquanto seus colegas possuem uma avaliação que é realizada através de conceitos, sei que estamos aprendendo e mudando nosso modo de pensar e a cada dia que passa acredito que estamos tentando ser mais justas com nossos alunos.
Acredito estar frente a um aluno com necessidades especiais, e tenho a convicção de que não estamos preparados para atender como deveria este tipo de inclusão. Mesmo assim tenho o apoio pedagógico e do Laboratório de Aprendizagem onde o aluno é atendido em turno inverso por um profissional da educação, que me assessoram sempre que necessário.
Este aluno apresenta dificuldades em conviver com os demais, inclusive na hora do recreio. Apesar do trabalho de orientação educacional e do acompanhamento que ele tem fica difícil a aceitação deste aluno por parte dos colegas e vice-versa, pois o mesmo apresenta desvios de conduta. Percebo que ele procura se aproximar mais dos alunos da área (5ª série ) que ele encontra, mas também não é aceito por eles.
Desvios de conduta se percebe quando uma série de comportamentos que estejam prejudicando o próximo. Sei que a personalidade ainda não está completa, e que não se pode dar uma diagnóstico de personalidade antes dos dezoioto anos, pois os transtornos de conduta se tornam freqüentes na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil. Muitas situações já foram levadas ao conhecimento da mãe e a mesma muito preocupada já tomou suas providências.
O aluno C.F.G ainda não teve um diagnóstico concreto do profissional da saúde que o atende, entre psicopedagogos, psicólogos e neurologista. Acredito que o diagnóstico poderá sim nos ajudar a solucionar os problemas e as dificuldades dos alunos, bem como, tomar conhecimento de suas causas para prevení-las e corrigí-las, quando possível, sei que aqueles que não possuem diagnósticos como são muitos em nossas escolas, jamais poderão de deixar de ser trabalhos para alcançarem seus objetivos.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades deste meu aluno. Não posso compará-lo com os demais na evolução da sua aprendizagem e questiono alguns métodos avaliativos ao qual ele foi submetido em outros anos. Posso afirmar que estou aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.
“A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado. O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e recriado pelos estudantes e pelos professores nas salas de aula”.
(Freire,1986,p.19)

Incluir significa oferecer educação de qualidade para todos
O número de estudantes com algum tipo de necessidades especial cresce a cada ano na rede regular de ensino. O crescimento não acontece por acaso. A Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao Ensino Fundamental regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção. E deixa claro que a criança com necessidade educacional especial deve receber atendimento especializado complementar, de preferência dentro da escola.
A inclusão ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e com a Convenção da Guatemala, de 2001. Esta última proíbe qualquer tipo de diferenciação, exclusão ou restrição baseada na deficiência das pessoas. Sendo assim, mantê-las fora do ensino regular é considerado exclusão - e crime.
A cada ano que passa este debate se torna constante, divulgações de experiências bem-sucedidas e a conscientização crescente sobre o que dizem as leis têm lançado uma discussão crescente que a educação deve ser sobre a qualidade de educação para todos, e não só para crianças com deficiência.
A inclusão está fazendo parte de um grande movimento pela melhoria do ensino, acredito que o primeiro passo para que isso aconteça é olhar a educação de um outro jeito.
Slides - Dislexia
Coloquei estes slides, pois achei que teríamos que escrever sobre várias necessidades educacionais especiais.
slides-2009-sandra.ppt
UNIDADE 2: POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Inclusão Escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ivete Serafini
A Escola Ivete Serafini está localizada na zona urbana do Município de Gravataí, no bairro Dona Mercedes na parada 90, a mesma já existe a 17 anos, atendendo a 303 alunos da pré-escola ao 9ª série do ensino fundamental de nove anos. Conta com 27 professores, serviço de orientação e supervisão e 5 funcionários para os serviços gerais, nosso espaço físico comporta 7 salas de aula, 1 biblioteca, 1 laboratório de aprendizagem (onde os alunos são atendidos no turno inverso por um profissional da educação), um refeitório, 1 sala dos professores, 1 sala para direção, supervisão e orientação e uma secretaria, além de uma quadra de esporte com uma pracinha. Nossos alunos são a maioria de outros bairros como: Caveira, Barro Vermelho, Mato Alto, etc.
Fazendo um estudo sobre a inclusão na nossa escola, descobri que a primeira aluna com deficiência física foi uma cadeirante que iniciou-se na pré-escola, a mais ou menos uns dez anos atrás. Na época foi muito marcante para todos, pois a escola não contemplava espaço de acessibilidade a qual dificultava a estudante.
Hoje observamos claramente que além desta aluna com laudo, sempre tivemos alunos com necessidades educacionais especiais, a maioria destes sem laudo como, por exemplo: os hiperativos, baixa visão, condutas típicas, etc.
Observamos que a cada ano recebemos mais alunos nestas condições e que temos que dar conta desta demanda.
Neste ano, temos 15 alunos inclusos distribuídos em dois turnos, alguns com laudos outros não. O aluno da 1ª série com hidrocefalia esta numa turma que possui uma monitora que auxilia a professora na sala de aula.
Nas demais turmas, nenhuma conta com redução com número de alunos e na sua grande maioria 55% não estão tendo atendimento regularmente, pois os responsáveis não aceitam o tratamento, outros não dão retorno para a escola sobre o mesmo e alguns alunos estão iniciando o tratamento, sendo que uns não dão continuidade ao tratamento.
Acredito que os laudos são importantes sim, pois nos ajudará compreender melhor nossos alunos, suas dificuldades, seus interesses, claro que jamais diferenciaremos alunos com laudos e sem laudos porque estamos nesta profissão para ajudar a quem precisa.
Penso sempre o que devemos fazer uma reflexão sobre o que considerar antes de julgar as crianças, que todos somos diferentes em diversos aspectos, social, cultural, econômico e sobre tudo no processo de construção do conhecimento.
Série
|
Número de alunos
|
Turno
|
Deficiência
|
Laudo
|
1ª
|
02
|
tarde
|
Hidrocefalia
Hiperatividade
|
Sim
Sim
|
2ª
|
01
|
tarde
|
Síndrome genética
|
sim
|
4ª
|
06
|
tarde
|
Síndrome genética
Dislexia
Outras síndromes
|
Sim
Não
Não
|
5ª
|
02
|
tarde
|
Outras síndromes
Dislexia
|
Sim
|
6ª
|
04
|
manhã
|
Baixa visão
Déficit de atenção
Condutas típicas
|
Sim
Não
Sim
|
Unidade 3 – Serviços de Atendimento Educacional Especializado
O município de Gravataí, comprometido com a garantia dos direitos dos portadores de necessidades educativas especiais mantêm alguns serviços de atendimentos especializados para estes alunos com necessidades especiais, juntamente com suas famílias.
Os serviços especializados são:
1) Material da SMED Gravataí – Atendimento a rede municipal
Público Alvo: Crianças e adolescentes
Especialidades atendidas: Neurologia, fonoaudióloga e oftalmologia.
a) Neurologia - A escola deve entrar em contato com o serviço social e agendar atendimento informando dados sobre o educando e informar motivo do encaminhamento.
b) Fonoaudióloga: A escola deve encaminhar o aluno para a triagem para o mesmo realizar uma avaliação.
c) Oftalmologia: A escola deverá fazer um teste de acuidade visual e encaminhar a ficha de encaminhamento para o serviço social.
2) CEACAF - Centro de Atenção a Criança, Adolescente e Família.
População Alvo: Crianças, adolescentes e família.
Especialidades atendidas: Psicologia, psiquiatria, psicopedagogia, serviço social, neurologia, hebiatra e terapia de família.
3) CAIS MENTAL
Público Alvo: Adulto
Especialidades atendidas: Psiquiatria, psicologia e assistente social.
4) CEAC – Centro de Ações Coletivas
Tipos de projetos e programas oferecidos:
* Programa DST – AIDS
* Atendimento Infectológico
* Consultas, coletas de exames.
* Atendimento psicológico
* Atendimento social
5) CAPS – A/D – Centro de Atendimento Psicossocial em álcool e drogas.
Público Alvo – Adulto
Especialidades atendidas: Psiquiatria, psicologia e assistente social.
6) Central de Especialidades
Público Alvo - Crianças, adolescentes e família.
Especialidades: Cardiologista, Neurologista, Ortopedista, Dermatologista, urologista, pneumologista infantil e eletro cardiograma.
7) Centro de Saúde dos Trabalhadores
Grupo Operacional – Atendimento dentro da área operacional e auxílio as unidades básicas das especialidades de traumatologia, otorrinolaringologia e fonoaudiólogo.
8) Conselho Tutelar de Gravataí
Público Alvo: Criança e adolescente em situação de risco vítima de violência, maus tratos e negligência.
9) CEDUGRA – Centro de Educação de Gravataí
Público Alvo: Criança e adolescente
Especialidades: Psicologia e Psicopedagogia
10) CAEPSY – Centro de Atendimento e Estudos em Psicologia
Trabalha com atendimento psicológico de compreensão psicanalítica, oferecendo serviços de psicoterapia individual, grupal, para casal e família.
Psiquiatria – Trabalha com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças mentais, sejam elas de cunho orgânico e funcional.
Psicopedagogia – Tem como foco o trabalho com as dificuldades de aprendizagem, atendimento a crianças e adolescentes.
Fonoaudiólogo – A terapia fonoaudiólogica trabalha as dificuldades no desenvolvimento da linguagem, de fala e da voz.
Inclusão de Pessoas com deficiência – O CAEPSY participa de todo o processo de inclusão, desenvolvendo um programa específico de preparação da equipe para receber e conviver com os novos colegas.
Conversando com a orientadora da escola nossa escola encaminha nossos alunos para o CEACAF, lá os mesmos passam por avaliações, onde necessários começam a ter um tratamento. Mas a demora em conseguir uma avaliação é muito grande, pois a demanda é maior que o órgão pode suportar.
Estudo de Caso
Dados de identificação da criança:
Nome da aluna: F.C.R
Idade: 14 anos
Sexo: Feminino
Local de nascimento: Sapucaia do Sul
Série que estuda: 4ª série
História pregressa e atual da aluna:
l Realizando uma entrevista com a mãe, ela colocou que a gestação e o parto foram normais. Que a F. mamou até os cinco meses e chupou bico pouco tempo (não gostou), tomou mamadeira até sete anos;
l A aluna começou a engatinhar aos seis meses e a andar com dois anos e seis meses;
l A mãe nos afirmou que F. teve doenças infantis como catapora e hepatite A (entre nove e dez meses de vida)
l A mãe define a aluna como uma criança muita afetiva, calma e tranqüila. Com a família tem um ótimo relacionamento, com o pai é bastante apegada, com a mãe é um grude e gosta muito de brincar com os irmãos.
l A aluna cursou a 1ª série em Sapucaia do Sul. Veio para a E.M.E.F Ivete Serafini, no final do ano de 2003. É repetente por três vezes na 1ª série, na 2ª série (2005 e 2006), 3ª série (2007 e 2008) e atualmente se encontra na 4ªsérie.
l A aluna chegou à escola com dificuldades na fala (expressão oral), tinha encaminhamentos em Sapucaia com fonoaudióloga e neurologista.
Suas dificuldades eram em pronunciar muitas letras como:
* panela - pronuncia panena
* bolsa - pronuncia bosa
* avião - pronuncia vião
l A aluna se expressa usando a linguagem dislálica com omissão e por vezes com alteração de fonemas infantilizados. Os encontros consonantais não são pronunciados.
l Apresenta frases soltas sem sentido, que acabem prejudicando a compreensão de sua linguagem e expressão.
l Apresenta dificuldades de equilíbrio e coordenação. Seu nível de atenção é baixo mantendo-se por um curto período de tempo conectada.
l A aluna mostra-se imatura, apresentando defasagens significativas em vários aspectos do desenvolvimento em relação a sua idade cronológica.
l No nível sócio-afetivo, a menina é meiga, dócil e carinhosa, mas insegura e isolada.
l A partir desta data foi solicitada a mãe que buscasse atendimento fonoaudiológico, oftalmológico, neuro -pediátrico e que permanecesse com o trabalho psicopedagógico.
l Em 2004, a aluna F. apresentou um progresso na leitura e escrita. Sua aprendizagem é lenta. Demonstra apatia, falta de prontidão e autonomia para iniciar e realizar tarefas, ou outras atividades.
l Quanto à leitura, lê e escreve palavras simples, dentro do contexto já estudado. Continua apresentando sérios problemas de fala e isto resulta também em dificuldades na sua expressão oral.
l Constantemente, está desconcentrada, distraísse por qualquer estímulo exterior.
l Quanto ao seu relacionamento com o grupo, ela é indiferente, não se entrosa normalmente se mantém no lugar, não interage nem mesmo nas atividades recreativas, esperando sempre que a professora interceda por ela. (sem iniciativa).
l Segundo o pediatra Dr. Valdomiro a aluna apresenta dislalia, e a encaminhou para um neurologista e fonoaudiológico.
l Em 2005 o neurologista Dr.Rogério (CEACAF) diagnosticou distúrbio fonético e a encaminhou para a fonoaudiológico.
l Em 30/06/05 a mãe compareceu na escola para comunicar sobre o tratamento da aluna. Ela havia feito o exame eletro encefalograma que não apresentou alterações. Mas segundo relato da mãe o médico informou que F. teria um atraso mental de (+ - 2 anos), mas que nos exames nunca iria aparecer. A partir desta data a mesma iria começar com medicação denominada ritalina.
l Durante 2005, a aluna F. passou ainda por vários exames como: EEG – digital e mapeamento do cérebro, onde mostrou alterações com leve excesso de ondas lentas para faixa etária.
l Realizou tomografia computadorizada, onde nada foi constatado.
Audiometria = normal.
Por fim uma Avaliação genética (geneticista).
l Em 2006, a aluna continua bastante lenta, desconcentra-se por qualquer motivo. Persistem sérios problemas de fala (troca de fonemas B por P), raciocínio muito lento. Avançando assim muito pouco na escrita e na leitura.
l Em 2007, continua em tratamento com a fonoaudióloga. Continua com raciocínio lento, persistem problemas de fala, só realiza operações de adição, subtração e multiplicação com material concreto e com operações simples. Apresenta uma boa escrita.
Segundo o laudo, também em 2007 a aluna realizou a avaliação neurologica. Apresentou atraso no desenvolvimento neuropsicomotor sem diagnóstico etiológico. Realizou exames: eletroencefalograma(2007), tomografia(2005), audiometria(2005), que foram normais. Também com trocas na fala e dificuldades cognitivas. A mesma segundo o laudo faz uso de Ritalina para déficit de atenção. Em aguardo avaliação genética.
l A partir de 2008, a aluna F. também começou a freqüentar uma Sala de Recursos na E.M.E. F José Linck, onde a mesma gosta de ir, gosta de copiar coisas do quadro e gosta de brincar com jogos de memória. Neste ano a aluna ganhou uma bicicleta, mas ainda não aprendeu a andar sem o auxilio das rodinhas. Ainda não escolhe suas roupas, a mãe é quem compra e escolhe na hora de vestir.
Em 2008 a aluna F.C.R realizou avaliação genética sendo que todos os exames ralizados não demonstraram nenhuma alteração e no exame físico não há alteração sugestiva de uma sindrome genética. Conforme a história familiar a uma possibilidade de se tratar de uma patologia multi fatorial. ( Lado do Hospital da Criança Santo Antonio).
Trabalho prático em sala de aula:
A aluna está sendo atendida pelo PDA onde é feito na sala de aula com atividades diferenciadas e uma atenção maior, e também pelo LA (laboratório de aprendizagem) onde o mesmo tem um reforço das atividades em turno inverso; ainda temos o auxílio da Sala de Recurso da E.M.E. F José Linck.
Fundamentação teórica:
A dislalia (do grego dys + lalia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os.
A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer em fonemas ou sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação os fonemas.
De modo geral, a palavra do dislálico é fluida, embora possa ser até ininteligível, podendo o desenvolvimento da linguagem ser normal ou levemente retardado. Não se observam transtornos no movimento dos músculos que intervêm na articulação e emissão da palavra.
Fonte: http://dicionario.babylon.com/dislalia
Síndrome Genética
Conceito: Síndromes genéticas são distúrbios determinados geneticamente ou condicionados por fatores ambientais, herança genética (familiares) ou erro durante a divisão celular quando o feto ainda está em formação, dando origem à graves manifestações clínicas tais como mal formações congênitas, retardo mental e do desenvolvimento motor.
Fonte: http://www.coladaweb.com/doencas/sindromes.htm
Conclusão:
A menina vem sendo acompanhada por especialistas desde os seus primeiros anos de vida, a família é muito comprometida e presente na escola. A mesma freqüenta a escola em horário oposto ao L.A e o P.D.A., freqüenta em outra escola do município a Sala de Recursos.
Esta aluna já tem um diagnóstico de especialista de Síndrome genética e dislalia.
PDA: Plano Didático de Apoio é realizado na sala de aula pelo professor titular com atividades diferenciadas e uma atenção maior.
LA: Laboratório de Aprendizagem é realizado por outro profissional da educação em turno inverso.
Autismo - Unidade 5
Conversando com uma colega do PEAD onde na escola da mesma tem uma menina com autismo. Com esta conversa pude compreender um pouco mais sobem essa deficiência, pude perceber que o autismo é uma síndrome no qual a criança não consegue se ver como o eu, ela própria se chama pelo seu nome, onde ela não há vê como eu. Essa criança realiza as atividades dentro de suas limitações onde realizas as tarefas com muita rapidez.
Outras caracterísiticas que ela relatou, foi a gramde dificuldade que ela tem de escrever nas linhas, não tem noção de espaço, sua letra é bem grande. Apresenta agora mais tranquilidade nas aulas, onde a mesma permanece em seu lugar, juntamente com um monitor. Por essas trocas de experiências acredito cada vez mais que o PEAD faz a diferença.
A Síndrome do Autismo foi descrita por Leo Kanner, em 1943; com base em 11 casos de crianças que acompanhava. Observou algumas caracteristicas em comum como: Incapacidade de se relacionarem com outras pessoas; severos destúrbios de línguagem (sendo está pouco comunicativa); preocupação obsessiva pelo o que é imutável (sameness).
Este conjunto de caracteristicas foi denominado por ele de autismo infantil preocose. De acordo com o DSM-IV APA (1994), evidências destas desordens deve ser aparente nos primeiros 36 meses de vida. Desde a década de 80, vem sendo usado o termo \"transtornos invasivos do desenvolvimento\". De acordo com Kanner (1943) há uma tríade de prejuízos:
a) Prejuízo qualitativo na interação social;
b) Prejuízo qualitativo na comunicação verbal e não-verbal, e no brinquedo imaginativo;
c) Comportamento e interesse restritivos e repetitivos. Hobson estende e retorna as idéias de Kanner com a teoria afetiva que sugere que o autismo se origina de uma disfunção primária do sistema afetivo, qual seja, uma inabilidade inata básica, para interagir emocionalmente com os outros, o que levaria a uma falha no reconhecimento de estados mentais e a um prejuízo na habilidade para abstrair e simbolizar.
Os déficits no reconhecimento da emoção e na habilidade de utilizar a línguagem de acordo com o contexto social, seria então, consequências da disfunção afetiva básica, a qual impediria a criança de viver a experiência social intersubjetiva.
Unidade 6 - Deficiência mental
Após algumas leituras e pesquisas sobre o tema proposto, percebi que a deficiência mental é um problema que se situa no cérebro e causa baixa produção de conhecimento, provocando no individuo uma dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual.
E essa deficiência não atinge outras funções cerebrais. As causas mais comuns deste transtorno estão ligados aos fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais.
O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características, já que em grande parte dos casos estudados foi praticamente impossível localizar o problema.
Os pacientes acometidos por este transtorno já foram chamados de excepcionais, doentinhos, louquinhos, até mesmo de deficientes, e hoje são denominados de portadores de necessidades especiais, o que reflete de certa forma a evolução dos pontos de vista sociais sobre estes indivíduos.
O tratamento dos mesmos deve ser de profissionais especializados para atender as suas necessidades. O diagnóstico precoce também é fundamental para oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida e resultados mais eficientes.
É comum acreditar que crianças portadoras de deficiência mental possuem caracteristicas diferentes das outras, mas penso que isso ainda seja um mito. ;)
Comments (8)
Marinez de Andrade Pinto said
at 10:34 pm on Apr 5, 2009
Oi,Sandra!
Daniela said
at 3:47 pm on May 9, 2009
Boa tarde Sandra,
Faço os comentários de cada unidade separadamente. Sobre a unidade 1: Você poderia informar o nome de seu aluno. Tenho observado em vários relatos de seus colegas essa informação sobre a permanência de alunos com dificuldades de aprendizagem por pelo menos dois anos em cada série. Esta tem se tornado uma prática da rede de Gravataí? Em relação ao diagnóstico gostaria de perguntar: qual a importância do diagnóstico? Outra questão: o que você chama de 'desvios de conduta'? Achei interessante a citação de Mello, no entanto é preciso fazer a referência completa (Autor, ano. página). Há um grande salto de um assunto para outro, falta alguma conexão entre as idéias. Não entendi os slides sobre Dislexia. Talvez você pudesse justificar a escolha para seus leitores.
Abçs,
Danielas
Daniela said
at 10:35 am on May 10, 2009
Bom dia Sandra,
Em relação a atividade da unidade 2 tenho algumas observações e comentários que podem ajudar no desenvolvimento de seu trabalho. Você apresenta sua escola, contextualiza a história da instituição e anuncia que a primeira aluna "dita com necessidades edcuacionais especiais" era uma aluna cadeirante (com deficiência física?). Por que escreves 'dita com necessidades edcuacionais especiais? Mais adiante no texto você se refere a alunos que são incluídos na escola e a constatação de que um grande número deles não tem laudo. O que diferencia um aluno do outro? Qual a importância da laudo? Existe alguma modificação no tipo de atendimento que o aluno com laudo recebe na escola? Talvez você possa contextualizar melhor a sua escola, informando o bairro onde ela esta localizada, qual o tipo de público que a frequenta, espaço físico, etc. Você coloca que existem várias dificuldades encontradas na escola para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais. Uma delas é recorrente nos relatos de seus colegas, a resistência de alguns pais em aceitar os filhos com deficiência. Ao longo da história tem-se observado que esta é uma atitude que ocorre com maior freqüência em famílias de baixa-renda. Quando apresenta os casos de alunos com necessidades edcuacionais educacionais em tua escola colocas a dislexia junto a outras deficiências e síbdromes. Para dar continuidade a seu dossiê você poderia pesquisar a seguinte questão: dislexia é considerada deficiência?
Abçs,
Daniela
Daniela said
at 10:40 am on May 10, 2009
Cara Sandra,
Você contextualiza os serviços disponíveis pela Seretaria Municipal de Educação de Gravataí. Poderia desenvolver, por exemplo, o tipo de encaminhamento dos alunos para estes serviços. Informações sobre os turnos de atendimento. Local para o qual sua escola costuma encaminhar com maior freqüência e por que? Como tem sido o acompanhamento dos alunos nestes locais e na escola? Quais os avanços percebidos em relação ao processo de escolarização? São sugestões de continuidade.
Abçs,
Daniela
* Há informações repetidas nesta parte da unidade 3.
Daniela said
at 10:17 am on Jun 7, 2009
Bom dia Sandra,
Lembro que você deve rever os comentários anteriores e fazer as adaptações sugeridas.
Abçs,
Daniela
Daniela said
at 10:24 am on Jun 7, 2009
Bom dia Sandra,
Sobre seu estudo de caso: você contextualiza a história pregressa e atual do aluno (deveria ser da aluna) de forma cuidadosa e detalhada. Em seguida incia a discussão sobre o trabalho prático em sala de aula, utilizando como fundamentação teórica sites da internet dos quais disponibiliza os links. E encerra esta parte de seu estudo de caso com uma conclusão que não fica evidente se é sua ou da professora da aluna (é você?). Fiquei com uma dúvida: o que é PDA? Lembre-se que seu leitor não conhece tudo sobre o que você escreve e que é preciso que sejamos claros em nossos textos.
Abçs,
Daniela
Daniela said
at 5:39 pm on Jun 20, 2009
Boa tarde Sandra,
Vejo que você já incorporou algumas sugestões, no entanto sugiro que você releia os comentários para ver o que mais pode ser acrescentado para dar ainda mais qualidade a seu dossiê. Me avise por e-mail tão logo tenha feito as alterações. E que retorne as unidades 5 e 6 para ver o que foi solicitado como atividade do dossiê. Lembro que é preciso resolver estas pendências com brevidade pois estamos nos encaminhando para o encerramento do semestre.
Abçs,
Daniela
Daniela said
at 11:13 am on Jul 12, 2009
Bom dia Sandra, Sugiro que você reveja os comentários de 20/06 e de 07/06 e complemente com urgência as informações sobre seu estudo de caso. Tão logo tenhas feito isso me avise por e-mail. Ao realizares estas atualizaçõe você pode encaminhar seu dossiê para as conclusões. Qualquer dúvida, por favor, entre em contato por e-mail.
Um ótimo domingo.
Abçs,
Daniela
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